Ações da Lyft sofrem maior queda em mais de um ano, mesmo após relatar primeiro lucro trimestral

As ações da Lyft despencaram para sua maior perda em mais de um ano na quarta-feira, depois que o aplicativo de transporte relatou reservas brutas que assustaram os investidores.

As ações da Lyft caíram quase 13% no meio do dia para US$ 9,54 por ação, mesmo com a empresa de San Francisco registrando seu primeiro lucro trimestral, ganhando US$ 5 milhões.

A Lyft relatou reservas brutas para o segundo trimestre no limite inferior de sua faixa de previsão de US$ 4 bilhões a US$ 4,1 bilhões. Está projetando a mesma faixa para o terceiro trimestre, que ficou abaixo das previsões dos analistas de Wall Street de US$ 4,15 bilhões. A Lyft define reservas brutas como o valor total em dólares das transações faturadas aos passageiros de transporte compartilhado, incluindo impostos, pedágios e taxas, mas excluindo gorjetas. Também inclui os valores faturados para outras ofertas, incluindo aluguel de bicicletas e patinetes.

Os resultados da Lyft vieram um dia após um forte relatório de ganhos de seu principal rival, Uber, ter feito as ações daquela empresa subirem mais de 10%.

Para o lado positivo, a Lyft registrou um lucro ajustado de 24 centavos por ação em US$ 1,44 bilhão de receita, ambos os números acima das metas de Wall Street. A empresa também teve recordes trimestrais em número de passageiros ativos, corridas e horas dos motoristas.